21.5.12

Roteiro: A Excurção


 Por favor pessoal, após imprimirem o roteiro liguem para meu telefone, 3297-7966. Assim eu explicarei mais para vocês, e até. E se puderem liguem para a Suiane para que ela ligue pra mim, o quanto antes. E Douglas, ligue também pra mim. 

A Excursão
:: O Roteiro ::
 Numa ensolarada manhã um grupo de alunos estão indo a uma excursão visitar indústrias. Um projeto promovido pela escola para que eles possam entender mais sobre a importância das indústrias para o Brasil. Chegando lá, Cláudia foi logo falando:
Cláudia: Aff, eu odeio essas excursões.
Pedro: Eu não acho bastante legal! A gente sempre consegue aprender mais coisas, ficar mais informado sobre as coisas que acontecem no dia a dia e nos preparar para o dia de amanhã.
Professora: Alunos, a indústria que visitaremos hoje é sobre sustentabilidade, ela meche com o processo de reciclagem, mas atualmente ainda não tem o apoio do governo.
Deborá: Ahn? Sustenta... o que mesmo?
Pedro: “Sustentabilidade”, quer dizer em equilíbrio com a natureza.
Deborá: E o nerd intrometido aparece.
Aléxia: Ah Deborá, deixe de ser mal educada.
Deborá: Ôh Patricinha fica quieta no seu canto que é melhor viu!
 “Aléxia rosna de raiva”
ProfessoraChega pessoal, já estamos chegando e eu não quero brigas! Ouviram bem?
“Todos falam juntos - Ouvimos
 O ônibus para, eles haviam chegados na fábrica. Uma cambada de alunos saem cansados e curiosos para verem a fábrica, quer dizer, ao menos alguma parte deles estavam curiosos.
Miguel: Não vi nada de mais!
Pedro: Maneiro!
Cláudia: Fala sério, você acha mesmo? “Pergunta retórica”
Isabella: Eu adorei (dar ênfase) até agora.
Cássio: Muito paia Isa, que graça tem ver o povo trabalhar?
Miguel: Gente, olhem!
Tiago: Que cara esquisito é aquele ali?
Laércio: Oi pessoal, meu nome é Laércio e vou acompanhar vocês na excursão mostrando passo a passo a nossa indústria.
“ Tiago cochicha para Mariana”
Tiago: Run, ta para nascer alguém que goste de excursões assim. São entediantes e depois temos que fazer um trabalho... que eu não faço.
Mariana: KKK. Já nasceu alguém que goste de excursões, o Pedro.
Professora: Ei, vocês dois façam silêncio!
Laércio: Bom, queria pedir que vocês que se dividam em duas equipes, uma será levada pela professora e a outra virá comigo.
Professora: Essa metade vai com ele, e essa fica comigo!
Pedro, Miguel, Cássio, Tiago, Mariana, Deborá, Cláudia, Alexia e Isabela: Ahhh professora!
Professora: Vocês vão e pronto!
 E assim eles obedeceram a professora. A turma estava descontente querendo escolher seu grupo, mas mesmo assim seguiu Laércio. Eles param em frente a uma seção, onde algo acontecia.
Laércio: Pessoal! Aqui passamos pela 1ª etapa, aqui ocorre a separação dos resíduos recicláveis, eles também são limpados e catalogados. Reciclamos todo o tipo de material, papeis, metais, vidros e plásticos.
Deborá: E de onde saem todos esses materiais para reciclar ein?
Laércio: Nós participamos de parcerias entre escolas, faculdades e etc. Elas nos dão seu lixo para ser reciclado.
Miguel: Hum... “Pensativo”
Laércio: Saindo desta seção estamos chegando na 2ª etapa, aqui os materiais passam processo de transformação se tornando matéria prima para serem re-utilizados. Mas outra parte do material é separado e se torna itens de artesanatos confeccionados aqui na fábrica mesmo.
Mariana: Nossa, mais que maneiro isso ein.
Isabella: É algo super inovador, ajuda a natureza e ao mesmo tempo é uma indústria. Nunca pensei que existiria algo assim.
Cássio: Mesmo assim, ninguém liga pra essas coisas.
Tiago: Eu ligo cara!
Mariana: Eu também!
“Todos os outros falam – Nós ligamos!”
Cássio: Tá legal, não está mais aqui quem falou.
Laércio: E por fim chega a 3ª e última etapa, aqui seja matéria prima ou algum artesanato é posto nos caminhões e direcionado para as lojas e diversos outros lugares, por mais que nossa empresa seja pequena ela já está crescendo.
Cláudia: Até que esta excursão não está sendo tão ruim como eu imaginava.
Pedro: Muito legal essa excursão!
Aléxia: Gente, será que iremos ganhar algum brinde?
Mariana: Não é hora para suas ratas, Aléxia!
Aléxia: Não enche Mariana.
Laércio: Pessoal, queria pedir um minuto da atenção de vocês. Por mais que a causa que fazemos seja nobre nos últimos meses as estatísticas vem só caindo em relação ao que arrecadamos, se elas caírem mais não teremos o suficiente para cobrir os custos necessários.
Cláudia: E isso quer dizer que a Indústria corre o risco de fechar as portas?
Isabella: Tomara que não aconteça isso Cláudia.
Laércio: Receio Isabella que a Cláudia está certa.
Miguel: Nossa Laércio, a gente não pode deixar que isso aconteça.
Pedro: Pois é, essa indústria é muito importante, ela ajuda no meio ambiente e também para nós.
Tiago: Mas o que podemos fazer?
Aléxia: Poderíamos bolar uma campanha em nossa escola. Um projeto para arrecadar materiais recicláveis, os alunos trariam de casa qualquer coisa que possa ser reciclada.
Laércio: Aceitamos qualquer ajuda, e essa idéia é ótima.
Cássio: Então vai essa idéia mesmo!
Deborá: Estou doidinha pra começar logo este evento.
Cláudia: Como se já não fosse doida, kkkkk.
Pedro: Então o que estamos esperando, vamos lá!
 Todos se uniram para salvar a indústria, eles planejaram tudo e depois divulgaram a idéia na escola. Ela foi bem aceita por todos. As doações foram arrebatadoras, conseguiram reerguer a indústria com as doações. Além dessa ajuda a escola resolveu fazer uma parceria com a Indústria para se tornar mais ecológica, passou a ter as lixeiras recicláveis em cada canto da escola.
FIM

8.11.11

30.10.11

Goiânia, minha bela cidade...

Dados Gerais

Goiânia, capital do Estado de Goiás, foi fundada em 24 de outubro de 1933, por Pedro Ludovico Teixeira. São feriados municipais os dias 24 de outubro (aniversário da cidade) e 24 de maio (padroeira de Goiânia - Nossa Senhora Auxiliadora).
A tensão elétrica local é 220 Volts, a frequência é 60 Hertz, e o CEP é 74000-000, diferenciando-se por regiões, bairros e setores da cidade.
O município de Goiânia é limitado ao norte pelos municípios de Goianira, Nerópolis e Goianápolis; ao sul, pelo de Aparecida de Goiânia; a leste, pelo de Bela Vista de Goiás; e a oeste, pelos de Goianira e Trindade. O Centro Administrativo Municipal está localizado na Av.do Cerrado, nº 999, Parque Lozandes, CEP: 74884-092, na região sudeste da cidade.
Situado em uma região de topografia quase plana, o território surge como um degrau de acesso às terras mais elevadas do Brasil Central.
O Rio Meia Ponte e seus afluentes, entre os quais se destaca o Ribeirão João Leite, constituem a rede hidrográfica de Goiânia.
O clima mesotérmico é úmido. A temperatura média anual é de 21,9°C, devido à influência da altitude. As temperaturas mais baixas ocorrem de maio a agosto, 18,8°C a 21,0°C. A mínima absoluta mais baixa registrada foi de 1,2°C em julho, mês mais frio. A primavera é a estação mais quente, com média das máximas entre 29°C e 32°C. A precipitação pluviométrica é de 1487,2mm.

Como chegar

Situada no coração do Brasil, Goiânia fica próxima da Capital Federal e praticamente equi-distante de todos os outros estados brasileiros. É fácil chegar a Goiânia e mais fácil ainda apaixonar-se por ela. Nove meses de sol por ano, centenas de praças floridas, ruas arborizadas, limpas e bem iluminadas, com um dos melhores sistemas de transporte coletivo do país e uma gente bonita e acolhedora fazem o visitante se sentir em casa



Dados Gerais
Área724,08 Km²
População total1.093.007 hab.
Urbana1.085.806 hab.
Rural7.201 hab.
DDD62
Fonte: IBGE/Censo 2000
  
Distâncias
Brasília209 Km
Belo Horizonte906 Km
São Paulo926 Km
Rio de Janeiro1.338Km


Bandeira de Goiânia

Hino de Goiânia
Música: João Luciano Curado Fleury
Letra: Anatole Ramos

Vinde ver a cidade pungente
Que plantaram em pleno sertão
Vinde ver este trono gigante
Construída com esforços de heróis,
É um hino ao trabalho e à cultura
E seu brilho qual luz de mil sóis
Se projeta na vida futura.
Capital de Goiás foi eleita
Desde o berço em que um dia nasce;
Pela gente goiana foi feita
Com um povo adotado cresceu.
Estribilho
Vinde ver a Goiânia de agora
A cumprir seu glorioso destino,
Brasileiros e gente de fora,
E cante, vós também, o seu hino



Retângulo verde, dividido por oito faixas brancas carregadas de sobre-faíscas vermelhas, dispostas duas a duas, no sentido horizontal e vertical.
No centro, em retângulo branco, aplicado o brasão: escudo do 1º estilo introduzido em Portugal trazido para o Brasil.
No escudo: coroa mural, com oito torres, sendo cinco visíveis.
A cor verde do escudo simboliza a vitória, a honra, a cortesia civilizada, a alegria e a abundância.
A flor de lís, no centro do escudo, é o símbolo do poder.
A faixa estreita e ondulada, de frente, simboliza o córrego Botafogo, às márgens do qual foi construída Goiânia.
De um lado, o bandeirante lembra o Anhanguera; do outro, o garimpeiro.
Na faixa maior, a frase: "PELA GRANDEZA DA PÁTRIA"
O Brasão representa o Governo Municipal.
Prefeitos
Mandatos
Venerando de Freitas Borges20/11/35 a 05/11/45
Ismerindo Soares de Carvalho09/11/45 a 17/02/46
Orivaldo Borges Leão18/02/46 a 25/03/47
Ismerindo Soares de Carvalho26/03/47 a 06/11/47
Eurico Viana06/11/47 a 30/01/51
Venerando de Freitas Borges31/01/51 a 31/01/55
Messias de Souza Costa02/02/55 a 05/03/55
João de Paula Teixeira Filho05/03/55 a 31/01/59
Jaime Câmara31/01/59 a 31/01/61
Hélio Seixo de Brito31/01/61 a 31/01/66
Íris Rezende Machado31/01/66 a 20/10/69
Leonino de Ramos Caiado22/10/69 a 30/06/70
Manoel dos Reis e Silva02/07/70 a 14/04/74
Rubens Vieira Guerra27/05/74 a 21/03/75
Francisco de Freitas Castro21/03/75 a 17/05/78
Hélio Mauro Umbelino Lôbo17/05/78 a 10/04/79
Daniel Antônio de Oliveira10/04/79 a 30/06/79
Índio do Brasil Artiaga Lima30/06/79 a 14/05/82
Goianésio Ferreira Lucas17/05/82 a 14/03/83
Daniel Borges do Campo15/03/83 a 18/03/83
Nion Albernaz18/03/83 a 31/12/85
Daniel Antônio de Oliveira01/01/83 a 26/03/87
Joaquim Domingos Roriz23/03/87 a 17/10/88
Nion Albernaz01/01/89 a 31/12/92
Darci Accorsi01/01/93 a 31/12/96
Nion Albernaz01/01/97 a 31/12/00
Pedro Wilson Guimarães01/01/01 a 31/12/04
Íris Rezende Machado01/01/05 a 31/12/08

26.10.11

Religião: As principais

Islamismo

Religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé (chamado O Profeta), contidos no livro sagrado islâmico, o Alcorão. A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos - muslim, em árabe, aquele que se subordina a Deus. Fundado na região da atual Arábia Saudita, o islamismo é a segunda maior religião do mundo. Perde apenas para o cristianismo em número de adeptos. Seus fiéis se concentram, sobretudo, no norte da África e na Ásia. O nome Maomé (570-632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa família de mercadores. Começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revela a existência de um Deus único. Na época, as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o judaísmo e uma forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a emigrar para Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano. O Alcorão (do árabe al-qur'ãn, leitura) é a coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas. Neles estão incorporados elementos fundamentais do judaísmo e do cristianismo, além de antigas tradições religiosas árabes. O Alcorão inclui muito das histórias do Antigo Testamento judaico e cristão, como a de Adão e Eva. A vida religiosa do muçulmano tem práticas definidas pela Sharia, o caminho que o muçulmano deve seguir na vida. A Sharia define normas de conduta, comportamento e alimentação, além dos chamados pilares da religião.

Cristianismo

Cristianismo é a religião dos seguidores de Jesus Cristo, iniciada por suas pregações e as de seus apóstolos em meados do século I, na região do atual Estado de Israel. O cristianismo tem origem no judaísmo e é atualmente a religião mais difundida no mundo, sendo predominante na Europa e nas Américas. O cristianismo divide-se em três ramos principais: catolicismo (o mais antigo, datado do século IV), Igreja Ortodoxa (de tradição oriental, que surge no século XI ao se separar da tradição romana) e o protestantismo (movimento do século XVI que dá origem a muitas denominações). Os protestantes, também chamados de evangélicos principalmente no Brasil, dividem-se atualmente em três grupos de afinidade teológica. O do protestantismo histórico, criado a partir da reforma; o pentecostal, surgido no começo do século XX, e o neopentecostal. No Brasil, o protestantismo começa a se estabelecer no início do século XIX e hoje reúne o maior número de adeptos da América do Sul. 
Cristianismo em países
v  Europa:
Ø  Holanda/Alemanha – Luteranismo/Calvinismo
   São as religiões criadas pelo monge alemão Martinho Lutero e pelo sacerdote francês João Calvino. (religião evangélica protestante).
Ø  Inglaterra – Anglicanismo
  É a religião oficial e real da Inglaterra sendo essa a religião do grupo: Evangélico (protestante).

v  América

Ø  EUA – Igreja Evangélica Batista
  Esta Igreja tem uma grande massa de fiéis nos Estados Unidos, estando eles presentes no mesmo deste a colonização do país.
Ø  Brasil – Igreja Evangélica Assembléia de Deus
  Foi criada pelos escoceses Daniel Berg e Gunnar Vingren, após terem vindo morar no estado do Pará onde criaram a maior Igreja Petencostal do mundo sendo também a primeira.
Ø  Brasil – Igreja Católica de Nossa Senhora de Aparecida
  Com a sede na cidade de Aparecida, São Paulo, e sendo ela a padroeira do Brasil tem uma influência muito grande no mesmo, sendo a santa católica mais cultuada por aqui, seguida de São Francisco de Assis.
Ø  Brasil – São Francisco de Assis
   É o Santo dos franciscanos, de acordo com suas características ele é um Santo humilde e sempre ensinou a cuidar dos animais e ajudar aos pobres.

Judaísmo
É reconhecida como a primeira religião monoteísta da humanidade e cronologicamente a primeira das três religiões oriundas de Abrãao, junto com o cristianismo e o islamismo. O judaísmo acredita em um Deus único, onipotente e onisciente, que criou o mundo e os homens. Esse Deus fez um pacto com os hebreus, tornando-os o seu povo escolhido, e prometeu-lhes uma terra chamada Canaã.  
O judaísmo possui fortes características étnicas, nas quais nação e religião se mesclam.        É o povo da antiga terra bíblica de Judá, os judeus são bastante discriminados em todo o mundo, sendo até que Hitler, um ditador comunista alemão, queria exterminá-los. História dos judeus: Segundo a Bíblia, Abraão recebe uma revelação de Deus,  abandona o politeísmo e muda-se para Canaã,  atual Palestina, em torno de 1800 a.C. De Abraão descendem Isaque e o filho deste Jacó. Jacó um dia luta com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Seus doze filhos dão origem às doze tribos do povo que, naquela época, era chamado de hebreu. Em 1700 a.C., os hebreus vão para o Egito, onde são escravizados por 400 anos.Libertam-se por volta de 1300 a.C.,  liderados por Moisés,            descendente de Abraão, que recebe as tábuas com os Dez Mandamentos no monte Sinai.  Por decisão de Deus, peregrinam no deserto por 40 anos, aguardando a indicação da terra prometida, que era Canaã. 





16.10.11

Modalidades do Atletismo


A História do Atletismo

Os acontecimentos desportivos vêm sendo organizados desde há quase três mil anos. O Atletismo é a forma mais antiga de um desporto organizado. Na realidade, trata-se de uma mistura de vários desportos, que engloba as corridas, os saltos e os lançamentos, vem dos tempos de outrora em que correr, saltar e lançar eram encarados como uma aprendizagem vital na caça e na guerra. Nos originários antigos jogos em Olímpia, os corredores usavam elmo e escudo. Nos primeiros jogos de que há registo efectuados na Grécia, em 776 a.C., existiu apenas uma prova, a corrida no estádio. O número de modalidades e a extensão dos jogos foi aumentando gradualmente. Hoje, a corrida, o salto e os lançamentos têm uma posição destacada no mundo do desporto. O atletismo é um desporto de alta competição que continua a dar imenso prazer a quem o pratica.
No início da corrida, os corredores costumavam cavar uns orifícios no chão para terem algo que os impulsionasse no começo da corrida. Hoje, os adeptos dos 100 m , 200 m e 400 m servem-se de blocos de partida, para terem uma base mais sólida que lhes permita fazer força no arranque. Os blocos têm de estar presos à pista e estão providos de bicos pequenos nas arestas para se ter a certeza de que não danificarão a superfície daquela. Os blocos podem estar ligados a um aparelho que detecta se um pé largou o bloco antes do tiro de partida, em menos de 0,1 segundos, o que serve para concluir se algum atleta fez uma partida falsa.
Atletismo
A posição das mãos, ao aviso “ todos aos seus lugares “ devem estar atrás da linha de partida, a formar uma ponte entre o polegar e os restantes dedos
da mão - não se deve apoiar a palma da mão na pista.
Na preparação para a corrida o estado psicológico de um atleta é tão importante como a sua condição física.
Um estádio de atletismo
Um estádio é concebido de modo a que possam ocorrer ao mesmo tempo provas de corrida (ou pista), bem como de saltos e lançamentos (ou campo).
A pista moderna é oval, mede 400 m de perímetro, e possui seis a dez faixas. A superfície da pista é geralmente de plástico ou borracha, o que a torna tanto resistente ao tempo como ao atrito. As modalidades de campo realizam-se no centro da pista, área essa que se designa por centro do campo.

MODALIDADES

O atletismo engloba várias modalidades, tais como: modalidades de sprints - 100 m, 200 m e 400 m; meio fundo - 800 m, 1500 m, 3000 m, 5000 m e 10000 m; corrida de estafetas; barreiras; triplo salto; salto em comprimento; salto em altura; lançamento do disco; lançamento do dardo; lançamento do peso; salto à vara; as provas combinadas e a maratona.

CORRIDA DE ESTAFETAS

Uma das modalidades atléticas mais excitantes é a corrida de estafetas, constituindo, com frequência, o ponto alto das competições importantes, como os Jogos Olímpicos, e sendo, habitualmente, a última das provas. Ao contrário da maioria das outras, esta é uma prova de equipa, em que quatro corredores fazem um determinado trajecto. Cada corredor é escolhido por ter um mérito especial. O mais rápido actua na primeira posição, os mais potentes ocupam a segunda e a última, e o melhor a descrever curvas actua em terceira. O primeiro passa ao segundo um testemunho, e assim sucessivamente. As principais provas são 4x100 m e 4x400 m.
O testemunho é um tubo macio e oco, com cerca de 30 cm de comprimento e 12 cm de perímetro. Pode ser feito de madeira, metal ou plástico, e pesa 50 g apenas. Em geral, os testemunhos têm uma cor viva, para se verem com facilidade. Uma boa passagem do testemunho pode poupar preciosos segundos numa corrida. Na prova dos 4x100 m, o corredor que parte não olha para trás ao receber o testemunho, mas na dos 4x400 m, que é muito fatigante, o corredor que parte olha para trás na passagem do testemunho.
Passagem por cima - Das duas passagens de testemunho, esta é a mais fácil de aprender e a mais segura de utilizar. O corredor da frente mantém o braço baixo, o que facilita a entrega do testemunho.
1- Quando o corredor da frente ouve o de trás gritar-lhe, estica a mão esquerda, com a palma virada para baixo. O polegar e o indicador devem formar um V.
2- O portador do testemunho levanta-o até ao V formado pela mão do corredor da frente. O corredor nº 1 deve agarrar o testemunho pelo seu primeiro quarto, o nº 2 pelo segundo, etc.
3- O portador do testemunho larga-o quando vê que o corredor da frente o agarrou. O testemunho é transportado na mão direita desse corredor e transferido para a mão esquerda do corredor seguinte.
Passagem por baixo - Quando se faz correctamente, esta passagem torna-se a mais rápida. Contudo, é a mais difícil, porque o corredor da frente eleva mais o braço para receber o testemunho.
1- O portador do testemunho agarra a extremidade deste, enquanto o corredor da frente leva a mão direita atrás, com a palma virada para cima.
2- O portador entrega o testemunho baixando-o para a mão esticada do outro. Este deve ter os dedos a formar um V.
3- O corredor da frente pega no testemunho coma mão direita, pronto a passá-lo para a mão esquerda do próximo corredor.
Barreiras
Nos Jogos Olímpicos de 1896, a primeira destas corridas executou-se numa distância de 100 m. Nessas primeiras competições as barreiras eram, na realidade, barreiras para carneiros, pregadas à pista, portanto, muitíssimo pesadas e capazes de magoar gravemente um atleta que derrubasse uma delas. Hoje, esta prova pratica-se em distâncias de 100 m (mulheres), 110 m (homens) e 400 m (homens e mulheres). As barreiras actuais são uma barra de madeira apoiada em dois postes de metal ajustáveis. Não estão presas à pista, mas têm de pesar o suficiente para que seja precisa uma força de 3,6 kg para as derrubar. A altura da barreira varia consoante a idade e o sexo. Abaixo dos 14 anos (A-14) dos rapazes e dos 17 anos (A-17) das raparigas, emprega-se a barreira de 76 cm; os rapazes A-15, as raparigas A-20 e as mulheres mais velhas saltam uma barreira de 84 cm; os rapazes A-17 transpõem uma altura de 91,4 cm, e os homens mais velhos uma de 106,7cm. Quando os atletas estão a saltar barreiras, esforçam-se por executar uma corrida suave e contínua, apenas ligeiramente interrompida cada vez que passam sobre uma barreira, a isso chama-se técnica de barreiras.

TRIPLO SALTO

O Triplo Salto é um dos tipos de salto mais complicados e exigentes. As suas origens remontam tão longe quanto os antigos Jogos Olímpicos dos Gregos, quando não existiam quaisquer regras e os atletas podiam dar dois pulos e um salto, ou três passos e um salto. Ainda nos primeiros Jogos Modernos, James Conolly, o vencedor, ganhou com dois pulos e um salto. Hoje as regras obrigam os atletas a “um pulo, um passo e um salto”, enquanto tentam cobrir a maior distância possível. Para esta modalidade os atletas precisam de ser ágeis e ter pernas muito fortes. O ritmo também é importante, já que necessitaram de tornar os voos de cada fase tão iguais quanto possível e devem ter noção da sincronização ao aterrarem.
Pulo, passo e salto.
1- O atleta esforça-se por ganhar velocidade na corrida de balanço, por causa da rapidez e da distância que irão perder cada vez que fizerem a chamada.
2- O pulo de chamada deve ser rápido e enérgico. Batem na tábua de chamada com o pé todo e avançam com essa perna, atirando-a para cima, de forma a que a sua coxa fique paralela à pista.
3- Arremessam a perna esquerda para uma posição horizontal, de maneira a ficar paralela ao chão e lhes impulsionar o joelho direito para trás. Nesta fase de contacto intermédio tentam “cravar” o pé esquerdo no chão, da frente para trás, atirando, assim, o corpo para a frente.
4- Ao caírem, os seus pés devem estar um pouco à frente dos joelhos e das ancas. Serão impulsionados para a frente pelo pé em que caem, “cravado” no chão, bem como pela oscilação do joelho direito.
5- Aproveitando ainda o movimento oscilatório de um só braço, entram na fase do passo. O voo é semelhante ao do pulo. Com as pernas bem afastadas, levantam a perna direita e arremessam-na para a frente.
6- Este passo de contacto intermédio é o mais difícil do triplo salto porque é executado com a perna mais fraca e porque já terão perdido imensa velocidade e ímpeto nas duas chamadas anteriores. Quando, caírem, lançam os braços para a frente preparando, assim, a sua próxima chamada.
7- Partem imediatamente com a perna do contacto intermédio. A chamada do salto é mais elevada do que a do pulo e do passo, e faz um ângulo de 20-24º.
8- Quando levarem o joelho direito ao encontro do esquerdo, pareceram suspensos no ar, por instantes, até dobrarem o corpo para a frente, pronto a aterrar. A este movimento chama-se “salto pairante”.
9- Quando tocarem na areia, projectam os braços para a frente e deixam que os joelhos se dobrem um pouco - impedindo que o corpo caia para trás ao aterrarem.
As medidas de distância do triplo salto, bem como do salto em comprimento, são medidas a partir da tábua de chamada até à marca mais próxima que existir na areia. Por conseguinte, devem sempre tentar cair para a frente, na aterragem e afastarem-se pela frente do buraco. Se caírem ou andarem para trás, o seus saltos serão medidos a partir da distância mais curta.

SALTO EM COMPRIMENTO

De todas as provas de salto, o salto em comprimento é talvez o mais natural de executar e o mais simples de aprender. O objectivo é fazer a chamada atrás de uma determinada linha e tentar cobrir a maior distância possível, antes de aterrar na caixa de areia. A modalidade torna-se mais difícil devido às velocidades fantásticas que o corredor tem de alcançar na corrida de balanço, porque isso afecta directamente o comprimento do salto. Os saltadores com mais sucesso nesta modalidade muitas vezes têm a constituição dos sprinters - altos, com pernas compridas e uma boa capacidade de arranque. Nos treinos devem esforçar-se por desenvolver a sua força, um bom sentido rítmico e a capacidade de avaliar distâncias com rigor. Há quatro fases distintas no salto em comprimento: a corrida de balanço, a chamada, o voo e a queda ou aterragem.
1- Batem na tábua de chamada com o pé todo, e depois, avançam rapidamente com a perna livre, lançando-a para cima e para a frente. Estendem a outra perna e conservam o corpo direito enquanto se impulsionam.
2- Durante o voo tentam dar uma ou duas passadas, o que os ajudará a impulsionar o corpo para diante, enquanto estão no ar.
3- Quando se preparam para aterrar juntam as pernas e balançam-nas para a frente. Conservam os pés elevados e fazem oscilar os braços para trás, enquanto o corpo avança.
4- No momento em que tocam com os pés na areia, dobram ligeiramente os joelhos e tentam impulsionar-se para além da marca feita pelos pés.

SALTO EM ALTURA

Um dos factores mais importantes no salto em altura é o material em que os atletas têm que aterrar. Até princípios da década de 60, caíam sobre areia e, por conseguinte eram forçados a servir-se de uma técnica de salto que lhes garantisse uma queda incólume. O aparecimento de uma área de espuma, permitiu aos atletas concentrarem-se na passagem sobre a fasquia. Tal como o salto em comprimento e o triplo salto, o salto em altura tem quatro fases: corrida de balanço, chamada, passagem da fasquia e queda ou aterragem.
Os dois tipos principais de salto em altura são o Fosbury e a tesoura. O estilo Fosbury foi usado pela primeira vez no México, quando um atleta americano, nos Jogos Olímpicos, em 1968. Em vez de executar o habitual salto em tesoura, Fosbury espantou a multidão ao passar a fasquia de costas e cair sobre estas. Embora seja uma técnica ligeiramente mais difícil de aprender do que a da tesoura, vai permitir um salto muito mais elevado.
1- A corrida de balanço deve consistir em 8 a 10 passadas. As primeiras 4 e 5 serão lineares e vão permitir ganhar velocidade, enquanto as últimas 4 e 5 serão curvilíneas, para os fazer elevar sobre a fasquia.
2- Enquanto se aproximam da fasquia, dão as últimas passadas mais curtas e mais rápidas. Tentam cair sobre os calcanhares, porque isso fará com que consigam baixar as ancas e flectir a perna da chamada, aprontando-se para o salto.
3- O seu pé de chamada deve estar agora a apontar na direcção que pretendem. Mantêm dobrada a perna interior, enquanto fazem avançar a coxa e a levantam.
4- Em consequência da corrida de balanço curvilínea, o seu corpo irá virar-se enquanto saltam, e serão impulsionados sobre a fasquia, de cabeça para a frente.
5- Enquanto passam a fasquia, levantam a cabeça e os ombros, para verem os pés. Mantêm as costas direitas, empurram os ombros para trás e os calcanhares para dentro. Isso irá evitar-lhes que as ancas caiam e irá elevar-lhes as pernas sobre a fasquia. Esforçam-se por cair sobre as costas e os ombros.

LANÇAMENTO DO DISCO

O praticante desta modalidade roda em torno de um círculo antes de arremessar um objecto plano e redondo, designado por disco. O disco remonta ao século VIII a.C. Até 1912, o disco era lançado de uma plataforma inclinada. Hoje, os atletas são obrigados a lançá-lo de dentro de um círculo com 2,5 m de diâmetro. Têm de dar uma volta e meia ao círculo, antes de largarem o disco - o que significa que a acção é mais parecida com um arremesso de uma funda do que com um lançamento.
O disco é feito de madeira e contornado por um aro de metal. A parte central pode ser de madeira, metal ou borracha. Para segurar o disco, ele deve estar folgado na palma da mão lançadora, com a beira apoiada nas pontas dos dedos. Podem abrir os dedos a intervalos regulares, ou manter juntos o indicador e o médio. Em ambas as preensões, servem-se do polegar para manterem o disco numa posição firme. Uma das melhores maneiras de aprender a lançar o disco é parado. Isso vai ensinar os elementos básicos da modalidade e também irá auxiliar o treino futuro. Usar esta técnica aumenta gradualmente a velocidade, fazendo girar os braços e o tronco a partir das ancas.
1- Parados, com os pés afastados à mesma largura dos ombros, seguram o disco na mão que lhes der mais jeito. Viram um pouco o corpo, enquanto estendem o braço para trás.
2- Fazem girar o disco para a frente, virando também o corpo, enquanto o fazem.
3- Levam o disco até ao ponto mais alto do seu rodopio. Agora devem ter o peso apoiado no pé esquerdo. Viram-no de frente para a posição em que vão lançar.
4- Voltam à posição de partida e recomeça a sequência. Flectem os joelhos, enquanto giram o corpo e, gradualmente, vão acumulando velocidade.

A VOLTA

Desde que tenham controlado o balanço, tentam virar-se, enquanto lançam. Começam na parte de trás do círculo, mantendo as pernas flectidas e ligeiramente afastadas, e os braços abertos. Desviam o seu peso para o pé oposto ao braço lançador, e giram nesse pé. Dão uma volta ao corpo, e aterram sobre o outro pé. Quando se virarem de novo para as traseiras do círculo, começam a endireitar o corpo e a levar para a frente o braço lançador, num gesto largo e balanceado. Lançam o disco e atravessam o seu braço direito, em frente do corpo, à altura do peito, levando o pé direito para diante, o que lhes evitará uma queda. Um peso normal tem 7,257 kg, sendo fabricado em aço. O peso para as mulheres tem 4 kg.

LANÇAMENTO DO DARDO

Ao contrário de outras provas de lançamento, esta é praticada com corrida de balanço e não num círculo.
Evoluiu a partir do arremesso de dardos usados pelos nossos antepassados na caça e na guerra, mas as distâncias são agora muito superiores ao que se poderia imaginar, resultando de melhorias na concepção do dardo e na própria técnica de lançamento. De facto, em 1984 o dardo teve de ser novamente desenhado porque estava a cair para lá do campo e sobre a pista - uma distância de mais de 100 metros! O dardo é composto a partir de um cabo de madeira ou metal, com uma ponteira de metal e uma braçadeira de cordão.
No lançamento do dardo são precisas as seguintes etapas:
1- Ganhar velocidade na corrida de balanço. Segurar o dardo alto, com a palma da mão voltada para cima.
2- Nas últimas passadas da corrida, esticar o braço que vai lançar, para que o dardo ficar atrás de si, e também levantar o joelho direito, na última passada. A isso chama-se passada cruzada.
3- Devido à passada cruzada, aterram no pé direito, com o corpo inclinado para trás e as ancas para a frente, posição essa destinada a facilitar o arremesso do dardo, que seguraram alto e atrás de si.
4- Atirar a perna esquerda para a frente, na última passada, com o braço direito e o dardo atrás si. Flectir a perna direita, para as ancas avançarem, e o corpo se arquear ligeiramente. Arremessar para fora o braço esquerdo, para ajudar no equilíbrio.
5- Inclinar para a frente o peito e os ombros, para atirar o dardo. Ver se tem o cotovelo elevado, nesse momento, o que fará com que o dardo voe bem acima do ombro e da cabeça, ajudando a evitar lesões na articulação do cotovelo.
6- Depois de largar o dardo, a sua perna direita continuará a avançar para a próxima passada. Flectir para abrandar a marcha e evitar ultrapassar a linha limite. Permanecer atrás dessa linha até a distância ter sido medida, ou o lançamento será invalidado.

LANÇAMENTO DO PESO

Esta modalidade nasceu nos Jogos das Terras Altas da Escócia provavelmente no século XIV. Os pesos eram pedras grandes, demasiado pesadas para serem atiradas, mas passíveis de serem arremessadas, a partir do ombro, com uma das mãos. Hoje, em vez de uma pedra, usa-se uma bola de metal pesada, chamada peso mas a técnica permanece a mesma. Utiliza-se a base do indicador, do médio e do anelar para aguentar o peso; com o polegar e o mínimo podemos estabilizá-lo. Deve-se segurar o peso debaixo do queixo até ao momento de o arremessar sem nunca tocar a palma da mão. O peso, de bronze ou ferro, varia entre 3,25 kg para raparigas A-13, 7,26 kg para homens e 4 kg para mulheres. No lançamento do peso são necessárias as seguintes etapas:
1- Afastar os pés cerca de 60 cm. Segurar o peso debaixo do queixo, mantendo alto o cotovelo desse braço.
2- Juntar os pés enquanto se salta, ou deslizar para a esquerda.
3- Apoiar-se no pé direito, enquanto se aterra, e avançar com a perna esquerda. Flectir os joelhos e preparar-se para empurrar o peso a partir do ombro.
4- Fazer oscilar a anca direita, para lançar o corpo para a frente. Retirar o peso debaixo do queixo, como preparação para o largar.
5- Tentar impulsionar o peso para cima e em frente, a partir do queixo e tão depressa quanto possível. O peso irá tanto longe quanto mais alto e mais depressa for arremessado.
6- Para seguir o movimento do peso depois do arremesso, avançar com a perna direita e dobrá-la, para evitar passar sobre a barra de madeira em frente do círculo.
Provas combinadas
Duas das provas que mais testam os atletas são o decatlo e o heptatlo que se destinam a descobrir o atleta masculino e feminino que seja polivalente. O decatlo que é para homens consiste em dez provas em dois dias: os 100 e 400 m, o salto em altura, o salto em comprimento, o lançamento do peso, os 1500 m, os 110 m barreiras, o salto à vara, o lançamento do dardo e o lançamento do disco. O primeiro decatlo moderno foi levado a cabo na Alemanha, em 1911, e todas as provas se deram no mesmo dia. Surgiu nas Olimpíadas em 1912, e, tal como actualmente, demorou dois dias. O heptatlo que é para mulheres consiste em sete provas em dois dias também: os 100 m barreiras, o salto em altura, o lançamento do peso, os 200 m, os 800 m, o salto em comprimento e o lançamento do dardo. O heptatlo (para as mulheres), foi introduzido em 1981 para substituir o pentatlo, que abrangia cinco provas. Acrescentou-se-lhe o lançamento do dardo e os 800 metros, para acentuar a força, bem como a velocidade. Em cada conjunto de provas o vencedor é escolhido por um sistema de pontuação, no qual os competidores obtêm pontos pelo tempo, distância e velocidade demonstrados em cada prova. Ganha o atleta com a pontuação mais alta.

HEPTATLO

PRIMEIRO DIA

100 metros Barreiras
As provas no heptatlo têm 30 minutos de intervalo entre si. O conjunto de modalidades põe à prova a velocidade, a força, a agilidade e a resistência de uma atleta. O treino para esta primeira prova - os 100 m barreiras - também beneficia os 200 m.
Salto em Altura
Neste salto a técnica e a agilidade são postas à prova. As regras são as mesmas que na modalidade individual, mas as atletas são divididas em grupos com padrões semelhantes. As atletas comem alimentos energéticos ao longo do dia.
Lançamento do Peso
Serve para pôr à prova a força de uma atleta. As distâncias alcançadas no heptatlo são frequentemente mais baixas do que nas provas individuais, porque a atleta é muito mais leve, e aumentar-lhe o peso corporal para esta prova poderia prejudicar a sua actuação nas outras. Nos lançamentos, as atletas dispõem apenas de três tentativas.
200 metros
Esta prova é praticada no fim do primeiro dia, quando a atleta começa a sentir-se cansada. Por isso, é tanto uma prova de resistência como de velocidade.

SEGUNDO DIA

Salto em Comprimento
As atletas só fazem três tentativas neste salto. A velocidade é também vital, para assegurar uma boa corrida de balanço.
Lançamento do Dardo
A capacidade técnica bem como a força do tronco são vitais no arremesso do dardo. Nas provas individuais, as lançadoras do dardo são baixas e leves. A maior parte das atletas do heptatlo são constituição semelhante e, muitas vezes, conseguem pontuar bastante nesta prova.
800 metros
O segredo é mais a resistência do que a velocidade. Nesta fase, a atleta devia concentrar-se na marcação dos pontos de que necessita para estabelecer o resultado final e devia ter por objectivo regular a sua passada.

DECATLO

PRIMEIRO DIA

100 metros
Esta é a primeira prova do primeiro dia. Nas modalidades de pista, permite-se aos atletas três falsas partidas, em contraste com as duas habituais.
Salto em Comprimento
Depois da velocidade dos 100 m, este salto põe à prova a capacidade técnica do atleta. Os atletas que praticam provas combinadas devem iniciar cada uma delas, ou serão desqualificados. No entanto, se não completarem a prova por falha de um salto, por exemplo, nesse caso não marcaram pontos, o que pode ser desastroso para o resultado final.
Lançamento do Peso
Como no heptatlo, um físico avultado pode beneficiar esta e outras provas de arremesso, mas talvez façam abrandar o atleta do decatlo nas corridas de velocidade e nos 1500 metros.
Salto em Altura
Os atletas praticantes de provas combinadas têm de aproveitar ao máximo o seu tempo de treino, e, muitas vezes, treinarem ao mesmo tempo o salto em comprimento, o salto em altura e o salto com vara.
400 metros
É importante beber durante o dia, principalmente em climas quentes e depois de provas de esforço, como os 400 m. Esta é a que encerra o primeiro dia, e os atletas terão de pensar em descansar antes das provas do dia seguinte.

SEGUNDO DIA

110 metros
As pontuações do segundo dia são frequentemente mais baixas, visto os atletas poderem ter os músculos rígidos e estar cansados depois da véspera.
Lançamento do Disco
É uma prova difícil porque exige um equilíbrio e coordenação perfeitos, e uma técnica mais apurada do que outras provas de arremesso.
Salto com Vara
Os saltadores devem ser rápidos, fortes e maleáveis, para executarem todos os movimentos exigidos ao catapultar-se sobre a barra apoiando-se numa vara de fibra de vidro.
Lançamento do Dardo
Nesta altura da competição, o atleta do decatlo estará cansado, e deverá concentrar-se em arremessar o dardo com rigor para ter a certeza de que marca pontos. No seu primeiro arremesso “válido”, deve ter por alvo o meio da área de aterragem. O segundo e o terceiro arremessos podem ser usados, depois, para melhorar a distância atingida.
1500 metros
A última e a mais difícil de todas as provas. Como nos 800 m femininos, a táctica é mais importante que a velocidade.
Olimpíadas dos Deficientes
Nestas competem atletas com vários tipos de deficiências. Tal como os Jogos convencionais, as Olimpíadas dos deficientes têm lugar de quatro em quatro anos e, sempre que possível, no mesmo país que os Jogos Olímpicos.
As primeiras Olimpíadas deste tipo, completas, foram em Roma, no ano de 1960 e, desde 1976, também tem havido as Olimpíadas de Deficientes de Inverno, que incluem bicicleta e judo.
Maratona
A maratona é uma corrida de longa distância cujo trajecto é de cerca de 42 km, o que exige um esforço extraordinário do atleta.
Tem sido corrida nos Jogos Olímpicos desde 1896. Foi assim chamada devido à corrida efectuada por um soldado grego, desde a cidade de Maratona até Atenas para trazer notícias da vitória dos Gregos sobre os Persas.

ATLETAS PORTUGUESES

Carlos Lopes
Nos 5000 m foi campeão nacional absoluto em 1968 e 1983, tendo batido por nove vezes o recorde nacional.
Nos 10.000 m tornou-se campeão nacional em 1970 e em 1978, tendo superado o recorde nacional por oito vezes. Em 1976, em Montreal, conquistou nesta modalidade uma medalha olímpica, classificando-se no segundo lugar.
Em corta-mato foi campeão nacional 10 vezes, vice-campeão mundial em 1977 e 1983 e campeão mundial em 1976, 1984 e 1985.
Em 1976 foi campeão nacional dos 3000 m obstáculos.
Na maratona, em 1982 e 1984 venceu a corrida de S. Silvestre (Brasil) e em Roterdão tornou-se recordista mundial.
Em 1984 sagrou-se campeão olímpico em Los Angeles, obtendo para Portugal a sua primeira medalha de ouro alcançada em Jogos Olímpicos.
Rosa Mota
Nos 1500 m em 1974 e 1975 sagrou-se campeã nacional, tendo sido recordista nacional por cinco vezes.
Nos 300 m em 1974 e 1975 alcançou o título nacional e bateu o recorde nacional por sete vezes.
Nos 500 m foi campeã nacional em 1981.
No corta-mato venceu em: 1975, 1976, 1977, 1978,1981, 1982 e 1984.
Na maratona, na corrida de S. Silvestre (Brasil) alcançou a vitória de 1981 a 1986. Em 1982 em Atenas ganhou a primeira medalha de ouro para Portugal, de uma modalidade olímpica e em 1984 obteve o terceiro lugar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Foi também medalha de ouro em Estugarda, nos Campeonatos Europeus de Atletismo, em 1986. No ano a seguir venceu o campeonato mundial da maratona e em 1988 ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul.
Outros
Outros nomes se têm destacado no atletismo português: Domingos Castro, Albertina Dias, Aurora Cunha, Paulo Guerra, Fernanda Ribeiro e muitos outros.
Fernanda Ribeiro nos últimos Jogos Olímpicos foi medalha de ouro na maratona. Já no decorrer deste mês de Fevereiro conquistou o seu segundo título nacional consecutivo de corta-mato
Fonte: www.esec-tomas-cabreira.rcts.pt
Modalidades do Atletismo

BARREIRAS

Nos Jogos Olímpicos de 1896, a primeira destas corridas executou-se numa distância de 100 m. Nessas primeiras competições as barreiras eram, na realidade, barreiras para carneiros, pregadas à pista, portanto, muitíssimo pesadas e capazes de magoar gravemente um atleta que derrubasse uma delas. Hoje, esta prova pratica-se em distâncias de 100 m (mulheres), 110 m (homens) e 400 m (homens e mulheres). As barreiras actuais são uma barra de madeira apoiada em dois postes de metal ajustáveis.
Não estão presas à pista, mas têm de pesar o suficiente para que seja precisa uma força de 3,6 kg para as derrubar. A altura da barreira varia consoante a idade e o sexo. Abaixo dos 14 anos (A-14) dos rapazes e dos 17 anos (A-17) das raparigas, emprega-se a barreira de 76 cm; os rapazes A-15, as raparigas A-20 e as mulheres mais velhas saltam uma barreira de 84 cm; os rapazes A-17 transpõem uma altura de 91,4 cm, e os homens mais velhos uma de 106,7cm. Quando os atletas estão a saltar barreiras, esforçam-se por executar uma corrida suave e contínua, apenas ligeiramente interrompida cada vez que passam sobre uma barreira, a isso chama-se técnica de barreiras.
Fonte: Sempre Correr